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Arquitetura moderna natalense: critérios valorativos para a classificação de novos ícones

Modern architecture of Natal: valuative criteria for indicating new icons

 

 

Edja Trigueiro

PhD (Bartlett School, UCL, University of London). Professora Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. E-mails: edja_trigueiro@ct.ufrn.br / edja.trigueiro@gmail.com

 

Bárbara Rodrigues Marinho

Graduanda em Arquitetura e Urbanismo, UFRN. E-mail: barbara.rodm@hotmail.com

 

Maria Heloísa Alves

Graduanda em Arquitetura e Urbanismo, UFRN. E-mail: mhalves.arq@gmail.com

 

Nathália de Araújo Pinheiro

Graduanda em Arquitetura e Urbanismo, UFRN. E-mail: nathaliaapinheiro@gmail.com

 

 

*Artigo publicado no DOCOMOMO Norte/Nordeste em out./2014

 

RESUMO

Este estudo se insere no campo de pesquisa sobre arquitetura moderna da (ou na) região Nordeste do Brasil, mediante o enfoque em residências construídas em Natal (várias não mais existentes) que não figuram como obra de referência em publicações sobre arquitetura moderna potiguar, visando verificar seus atributos arquiteturais à luz de critérios valorativos expressos na literatura sobre a produção de arquitetura moderna no Nordeste. Esforços para reunir um panorama da produção arquitetônica modernista potiguar tendem a concentrar-se em alguns exemplares notáveis e não raro adotar um tom quase apologético quanto à importância do conjunto. Ainda que o conhecimento sobre o tema venha crescendo na última década, o nível de sistematização desse conhecimento situa-se bem aquém do que se logrou atingir em relação à produção de outras capitais do Nordeste, como João Pessoa, e, obviamente, Recife, palco de manifestações precursoras no país e fonte de influência para a região. No vácuo desse conhecimento desaparecem os edifícios modernistas em Natal, onde se produziu a grande maioria de construções do estado e onde são demolidas largas frações dos bairros em que se concentraram para dar lugar a torres comerciais e residenciais.  A partir de registros imagéticos e textuais resultantes, principalmente, de trabalhos disciplinares desenvolvidos por alunos desde os anos 1990, foram examinados atributos arquitetônicos – distribuídos nas categoriais “edifício-lote”, “caixa-mural/volumetria”, “estruturas/aspectos construtivos”; “arranjo espacial”; “soluções/adaptações climáticas” – no intuito de verificar em que medida esses exemplares reúnem qualidades consideradas expressivas da boa produção de arquitetura moderna em estudos que definem, em grande medida, o estado da arte do conhecimento sobre essa produção no Nordeste. Acreditamos com isso contribuir, senão para evitar o desaparecimento de algum desses exemplares, para ampliar o entendimento de um cenário urbano e de um modo de vida que se foram, nem sempre substituídos com vantagem.

Palavras-chave: arquitetura moderna; Natal; características definidoras; valoração.

 

Abstract

This study falls within the field of research about modern architecture of (or in) the Northeastern region of Brazil, by addressing architectural attributes of dwelling houses built in Natal (several no longer existing), not referred in publications about local modern architecture, in the light of valuation criteria expressed in the literature about the production of modern architecture in the Northeast. Efforts to outline an overview of our local modernist architectural tend to concentrate in a few notable cases and often adopt a tone almost apologetic about the importance of the overall production. Although knowledge about the theme has expanded in the last decade, the level of systematization of this knowledge is well behind that relating to other capital cities in the Northeast, as is the case of João Pessoa, and, obviously, Recife, scene of the modernist avant-garde in Brazil and a source of influence for the region. In the absence of that knowledge modernist buildings are wiped out from the neighbourhoods of Natal, where the vast majority of modern buildings were produced in the state and where whole blocks are demolished to make way for commercial and residential towers.  Images and textual records mostly gathered by students as coursework since the 1990s, allowed for the examination of architectural attributes– sorted out in the categories "building-plot", "built shell/volume", "structure/construction", "spatial arrangement"; "climatic solutions/adaptations" – in order to verify to what extent those buildings present qualities considered revealing of legitimate modern architecture in studies that express, to a large extent, state of the art views about this production in the Northeast. We believe that such effort may contribute, if not to prevent the disappearance of some of those cases, to broaden the understanding of an urban setting and a way of life that are gone, not always replaced with advantage.

Keywords: modern architecture; Natal; distinctive attributes; valuation.

 

ARQUITETURA MODERNA NATALENSE: CRITÉRIOS VALORATIVOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE NOVOS ÍCONES.

 

Sobre pensamento volitivo e panorama da arquitetura moderna potiguar

O subtítulo deste artigo – “critérios valorativos para a indicação de novos ícones” da arquitetura moderna natalense é de natureza mais volitiva que proposicional, se se quer assumir uma postura realisticamente condizente com o quadro valorativo em que se insere nosso patrimônio arquitetural. Seria, como diz a intraduzível expressão inglesa, mais um episódio de wishful thinking do que uma proposição realística. Um ícone é essencialmente algo reconhecido, “coisa emblemática do seu tempo, do seu grupo, de um modo de agir ou pensar” (HOUAISS, 2002), qualidade que não corresponde em absoluto de casos aqui examinados, quase inteiramente desconhecidos de todos, salvo uns poucos pesquisadores quixotescamente engajados em revolver cinzas da arquitetura potiguar de épocas pregressas.

Tampouco se sustenta na realidade a expressão “novos ícones”. É certo que há consenso sobre o valor de alguns edifícios potiguares como ilustres representantes da arquitetura moderna, mesmo considerando-se sua chamada versão “canônica” – aquela consagrada nas obras de referência internacionais. Exemplos são: o Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado – o Machadão – o Hotel Internacional dos Reis Magos, a Catedral Metropolitana de Natal, a sede do América Futebol Clube, a Faculdade de Odontologia, o edifício outrora do IPASE (hoje do INSS), edifícios do Campus UFRN, e outros, alguns dos quais contemplados no roteiro de visitação organizado por ocasião do último DOCOMOMO Norte/Nordeste (TRIGUEIRO; FEIJÓ, 2012). Tal consenso, entretanto pouco ultrapassa os limites da academia, salvo por alguns observadores excepcionalmente sensíveis ao cenário da cidade, de sorte que mesmo esses exemplares desaparecem com pouco alarido. Evidencia isso a demolição, em 2011, do Machadão considerado um “poema em concreto”, e “um marco da engenharia”[1] porque teria sido o único estádio no mundo a ter um pilar central sustentando a estrutura em balanço e no fim desse balanço um outro momento com outro balanço. Há décadas desaparecem os edifícios modernistas nas cidades potiguares, sobretudo em Natal, onde se produziu a grande maioria deles onde são demolidas largas frações de quadras dos bairros em que se concentraram (alguns hoje muito valorizados), para dar lugar a torres comerciais e residenciais, e sobretudo, em tempos recentes, a condomínios verticais. Dentre os esforços para evitar que essa produção desapareça sem deixar vestígios, estão os estudos sobre arquitetura moderna residencial (Melo, 2004), sobre moradias financiadas pelos IAPs (Lima e Ferreira, 2012),  apreciações sobre a obra de arquitetos pioneiros, como são os casos de Ubirajara Galvão (Galvão, 2007), de João Mauricio Miranda (Pereira, 2008), e de Moacyr Gomes (Nascimento), este ultimo ora em desenvolvimento, a narrativa de ações e episódios memoráveis (Miranda, 2009) e nosso próprio empenho em construir acervos digitais reunindo dados sobre edifícios potiguares pré-modernistas e modernistas, registrados em trabalhos acadêmicos produzidos por alunos de graduação orientados por participantes do grupo de pesquisa em Morfologia e Usos da Arquitetura – MUsA, ao qual costumamos nos referir como “Acervo MUsA” (Trigueiro, 1999; Trigueiro; Marques, 2000; Trigueiro; Marques; Cunha, 2001; Trigueiro; Nascimento; Cappi, 2012; Trigueiro et al, 2014).

Em perspectiva global, estudos enfocando o modernismo arquitetônico em Natal contribuíram para estabelecer marcos temporais, definir tendências, identificar autores, apontar filiações, e delinear concentrações de construções representativas de etapas de desenvolvimento dessa produção, mas não chegou a inspirar uma política de conservação ou sequer a salvar da destruição um único exemplar que seja, mesmo quando um esforço considerável de mobilização motivou a ação do Ministério Público para sustar a demolição do Hotel Internacional dos Reis Magos. O prédio continua abandonado, correndo risco iminente de desmoronamento. Não logrou, portanto, investir qualquer edifício do status de ícone arquitetônico reconhecido pela sociedade potiguar. Como, então, classificar “novos” ícones, se até aqui nenhuma construção, à exceção, talvez da Fortaleza dos Reis Magos, logrou tal mérito? Porque somos professores e temos esperança. Classificamos edifícios como exemplares mais ou menos icônicos de determinado tempo, pessoas, ações e pensamentos, na esperança de ampliar visões e sentidos e, oxalá, contribuir para que escapem alguns. No intuito de dar um passo adiante em direção à sistematização do conhecimento sobre o tema, neste artigo buscamos ampliar o conjunto edilício que se vem definindo como representativo da produção modernista no (e do) Rio Grande do Norte, mediante a observação de casos que ficaram fora dos estudos, à luz de critérios valorativos sobre arquitetura moderna. Registros sobre edifícios modernistas existentes em Natal em algum tempo nas últimas duas décadas que compõem o acervo MUsA são aqui avaliados através das lentes da historiografia recente sobre a arquitetura moderna do Nordeste – Amorim, 1981; Rocha, 2004; Tinem, 2006, Naslavsky, 2007; Taralli e Campêlo, 2007 ; Almeida e Carvalho, 2012; Marques e Naslavsky, 2012; Pereira, 2012 – sobretudo da Paraíba e de Pernambuco, estados com os quais tivemos mais afinidades e ligações através da formação ou do ir e vir de profissionais.

 

 

 

Edifícios residências modernistas: um espécime em extinção

Alessandra Consulin Melo trouxe à luz, dez anos atrás, o mais extenso conjunto de informações sobre a produção modernista residencial de Natal, garimpada em plantas e registros nos órgãos de licenciamento: 68 plantas completas de projetos residenciais, assinadas por projetistas com ou sem formação específica, 63 dos quais a serem construídos nos bairros de Petrópolis e Tirol. Ao citar os esforços então envidados para identificar e documentar produções arquitetônicas regionais Melo (2004, p. 14) menciona a potiguar como pouco estudada, estando a maior parte da documentação em trabalhos disciplinares e de conclusão de curso. Sobretudo aquela referente à arquitetura residencial.

Em Natal, residências modernistas seguem sendo demolidas sem que sequer se consiga lembrar de sua existência alguns dias depois, enquanto na literatura há, como já se disse, uma tendência a concentrar a representatividade da nossa arquitetura em um punhado de edifícios, públicos ou privados, mas de aparência mais ou menos monumental. Ainda que se atribua à habitação papel crucial no desenvolvimento da arquitetura moderna brasileira, e depoimentos de moradores[1] deem conta da importância que um dia tiveram, não se vislumbram ações no sentido de protegê-los.

Sobre a casa situada à avenida Rodrigues Alves, nº1303 (exemplar 30 dos edifícios estudados), João Paulo de Souza conta que:

 

                             

       Durante algum tempo a fachada da casa destacava-se impressionando vizinhos e pessoas que passavam; outro fato de beleza da casa que ele lembra com muito carinho era o jardim que sua esposa cuidava, a frente da casa.  ‘O quintal é bastante extenso e possuía muitas fruteiras, tornado local prefeitos para reuniões de família e festas, bem como local preferido das crianças.’  (KIKUMOTO, p.8, 2000)

Figura1: Exemplar 30. Fonte: Imagem produzida pelas autoras a partir de fotos e plantas disponibilizadas por KIKUMOTO, 2000.

Na Avenida Alexandrino de Alencar, nº658 (exemplar 3), Irene da Silva Luna, primeira proprietária, lembra que:

 

A casa, [...] fugia aos padrões arquitetônicos implantados no bairro do Alecrim até então, onde a maioria das edificações circunvizinhas apresentavam características de estilos anteriores: grande quantidade de adornos, cornijas, frontões, cobertura em telha colonial, ausência de recuos frontais e/ou laterais, dentre outras. Sua forma atraía constantemente os olhares curiosos dos transeuntes. (SANTOS et al, 2000, p. 20) 

Segundo Mariana Carrilho (2002), autora do estudo e membro da família proprietária da casa situada à Rua Campos Sales, 638 (exemplar 7):

“Todo o seu entorno era ocupado por residências, mas nenhuma com características modernas, o que fez com que esta casa tivesse destaque entre as demais, e a colocasse como mais atual, mais próxima dos acontecimentos da época.

O proprietário, ao pensar no projeto de sua nova residência em 1963, quis além de atender as necessidades da família que havia crescido de cinco para onze membros, construir algo novo e inusitado para a época.”  (CARRILHO, 2002, p.9) 

Figura 2: Exemplar 3. Imagem produzida pelas autoras a partir de fotos e plantas disponibilizadas por SANTOS (2000).

Figura 3: Exemplar 7. Imagem produzida pelas autoras a partir de fotos e plantas disponibilizadas por CARRILHO (2002).

Trinta casos de residências compõem a amostra objeto deste estudo por terem sido consideradas passíveis de classificação como ícones da arquitetura moderna natalense, distribuídas nos bairros de Tirol (16), Petrópolis (8), Areia Preta(1), Alecrim(3) e Barro Vermelho (1). Predominam os edifícios construídos na década de 1950 (14 casos) e 1960 (11 casos). Foi contemplado um caso que se crer ter sido construído ainda nos anos 1930 – o que sugere ter sido este o primeiro exemplar modernista residencial de Natal – e dois casos dos anos 1970. 

Quadro 1: Residências em estudo: endereço e referências.

Sobre a natureza de um ícone modernista

 

A partir da revisão bibliográfica constatou-se que os critérios valorativos mais recorrentes – distintivos da boa produção modernista - circunscrevem-se ao formato de cinco categorias expressivas: (1) da relação edifício-lote-quadra-entorno; (2) da composição da caixa-mural/volumetria; (3) da natureza da estrutura/aspectos construtivos; (4) do arranjo espacial; e (5) de soluções/adaptações climáticas. Outros atributos mencionados pontualmente na literatura foram também considerados.  Cinco dos casos examinados não foram avaliados quanto à categoria “arranjo espacial” por não se dispor de registro de suas plantas-baixas.

Dentre esses critérios figura, também, e muito enfaticamente, a autoria, aspecto não considerado particularmente relevante nesse estudo, em parte pela insuficiência de dados nos nossos registros, mas principalmente porque a ideia é classificar ícones modernistas com base em qualidades intrínsecas ao edifício, independentemente da qualificação formal do responsável por sua concepção.

Não obstante a omissão de autoria, a análise de dezenas de casos do nosso acervo que precedeu a seleção da amostra aqui apresentada, revelou consonâncias entre a nossa produção e a dos estados de Pernambuco e Paraíba, tanto em edifícios sabidamente projetados por arquitetos ou engenheiros, quanto em casos concebidos por projetistas autodidatas ou anônimos. O quadro síntese abaixo dá ideia da matriz valorativa que norteou a seleção dos casos classificados como ícones modernistas.

Em razão das limitações quanto à extensão de um artigo desta natureza, serão apresentados extratos de textos de autores examinados à guisa de síntese explicativa da definição de categorias analíticas e critérios valorativos.

Quadro 2: Matriz valorativa que norteou a seleção dos casos.

Qualidades que permitem classificar os edifícios selecionados como ícones modernistas estão sintetizadas na figura 4, mediante um código cromático de rápida leitura representando as categorias analíticas examinadas.

 

Figura 4: Qualidades indicativas de ícones modernistas conforme as categorias analíticas examinadas. Quadro produzido pelas autoras a partir de fotos de trabalhos disciplinares (acervo MUsA).

A relação edifício-lote-quadra-entorno característica da produção modernista está presente na maior parte dos casos estudados. As residências destacam-se volumetricamente dos limites dos lotes, mesmo quando a dimensão destes não permitem grandes recuos. Os jardins e passeios intercalam-se nas edificações, integrando as áreas internas e externas.  Predominam os volumes prismáticos, muitas vezes com dois pavimentos, que parecem saltar do solo, distinguindo-se da vizinhança, encimados por telhados planos, ou empenas em “asa de borboleta”, como é o caso dos exemplares 11 e 22.   Cheios e vazios equilibram-se, como nos exemplares 01, 16 e 17.  Revestimento em cerâmica com padrões geométricos foram identificados em alguns exemplares (08, 11 e 14). Quanto à estrutura e aspectos construtivos observamos que o conceito de pilotis foi utilizado em grande parte dos apoios, como nos exemplares 01, 02, 04, 05, 06, 10, 11, 16, 17, 21, 22 e 29, alguns tomando a forma das chamadas “colunas palito”. As colunas em V – um dos elementos mais referidos na literatura também são encontradas (01 e 04). No que diz respeito ao arranjo espacial, a setorização das casas de acordo com as funções – social, serviço e íntima – está comumente presente, em alguns casos transparecendo na composição volumétrica das residências. Com relação às soluções e adaptações climáticas, são comuns os cobogós, pérgolas e jardins internos, encontrados em 21 dos 30 casos estudados.  Constatou-se a presença de painéis com temas regionais, como nos exemplares 08, 11 e 14. A adequação dos edifícios aos desníveis, ou para acentuar a setorização foi percebida em três exemplares (05,06 e11). Também foram encontrados elementos que parecem mais recorrentes na arquitetura potiguar do que nos demais estados do Nordeste, como é o caso dos revestimentos em pedras encontrados nos exemplares 01, 04, 05, 09 e 29.

 

Representativas da produção residencial modernista natalense por reunirem qualidades consensualmente apontadas como fiéis à arquitetura moderna brasileira, esses edifícios, ou o que se conseguiu reunir sobre eles – muitos não mais presentes no cenário urbano – são vestígios de um momento e de um modo de vida ímpar na formação urbana brasileira do qual foram, também, veículos por viabilizarem novas relações entre moradores e entre estes e os de fora, dentre as quais vale ressaltar a integração física e visual entre o espaço privado e o espaço público. Acreditamos que a  manutenção e apreciação desse acervo documental se em nada contribuir para a conservação de qualquer edifício, ajudará a ampliar o entendimento de um cenário urbano e de um modo de vida que se foram, nem sempre substituídos com vantagem.

 

 

Agradecimentos

Ao CNPq e à UFRN, pelas bolsas de Iniciação Científica concedidas às coautoras e a vários outros alunos que as antecederam e vêm colaborando na organização do acervo MUsA.

 

NOTAS DE RODAPÉ

[1] Cf. entrevista de seu autor, arquiteto Moacyr Gomes, concedida aos professores George Dantas e Marizo Vitor Pereira, em dezembro de 2011

[2] Entrevistas concedidas aos alunos que as registraram em trabalhos disciplinares (Acervo MUsA)

 

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